segunda-feira, 28 de setembro de 2009

aquela noite


pintura por: madruga

A noite calma contrastava com a irreverência dos meus sentidos
que batalhavam por momentos mais tranquilos, o coração esse batia
uma cadência irregular, pairavam ideias soltas sem nexo e confusas,
estaria eu doido?
Até isso me fustigava a alma, a dúvida da lucidez.
Mas sem querer fugir fui enfrentando o momento pois nas veias
sentia a força e a vontade de prosseguir.
Quero começar de novo, quero ter uma nova luz, quero sentir o que
outrora sentira e deixar verter o amor que me invade a alma.
Quero ir à procura pelo cosmos, pelo mundo que não conheço, pelos
abismos ou até quem sabe no paraíso. Não quero regressar sem ti a
a meu lado, pois não terei forças para regressar.


madruga

1 comentário:

  1. Madruga:
    Hoje foi postada no blog "Duelos Literários" uma bela poesia sua que nos foi enviada por Violeta, do blog "Pó".
    Seja bem-vindo ao Duelos e volte sempre!
    Parabéns por seu blog! Muito bom!
    Um grande abraço!

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