terça-feira, 2 de novembro de 2010

letras






Escrevo letras rompidas e outras gastas
Por versos, contos e histórias que gostas
Desentortando cravos torneados a fogo
Martelando um encantamento de amigo

Escrevo letras floridas e outras frias
Que em sopros de pétalas me dirias
Junto ao brilho lacrimal que verteras
Glaciares me gelam mágoas maduras

Mas com o sorriso tudo derretes
Como que um fósforo incendeio
No brilhar de lindos olhos inocentes

madruga

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