quarta-feira, 21 de novembro de 2012




cavalga em mim
o desejo de escrever
e como que uma droga
me torna vulnerável...
teclas que me esperam
e desejam ser tocadas
com raiva, com doçura
umas simples com energia
outras escuras e sem cheiro
será o desejo?
ou a vontade?
mas ao de cima vem a esperança
de ver a imagem, que não tenho de ti
sonho com tudo, sem nada ver e quero ter!
que sonho será este?
que me prende a ti
e me ensina a cegueira,
me mantêm refém na ânsia 
de poder brindar meus olhos com seu olhar
vou pedir ao pai natal
para os teus me mostrar e neles
ver o reflexo do meu sorriso...


madruga

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